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Saiba mais sobre a Cirurgia de Catarata: sintomas, causas, lentes intraoculares e tratamento em Curitiba

A expressão catarata é utilizada para denominar qualquer opacidade e perda de transparência do cristalino o que acaba impedindo a entrada de luz nos olhos, levando a uma diminuição da visão.

O Dr. Luis Arana esclarece que a catarata pode ser congênita ou adquirida com a idade, podendo acometer apenas um ou ambos os olhos, isso vai depender da sua causa. A catarata relacionada à idade, doença sistêmica ou ao uso de corticosteroides sistêmicos, normalmente é bilateral e assimétrica, pode estar mais avançada em um dos olhos. Poderá ser unilateral se for secundária a doença ocular, ou ao trauma do olho acometido.

Tipos de catarata

A catarata possui três tipos, o Dr. Luis Arana explica cada uma delas:

  • Catarata senil: a catarata senil está relacionada com o desgaste natural do cristalino com o passar do tempo, atingindo normalmente pessoas com 65 anos ou mais.
  • Catarata Congênita: Caracterizada pela má formação do globo ocular durante a gestação, fazendo com que a criança já nasça com essa condição.
  • Catarata traumática: Ocorre em casos de acidente de carro, quedas ou algum tipo de lesão que afete o olho, ocasionando um trauma, afetando o cristalino e nervos ao redor.

A catarata tem cura?

Sim, a opacidade do cristalino que caracteriza a catarata pode ser removida com cirurgia.

Especialista em cirurgia de catarata com laser femtosegundo em Curitiba, o Dr. Luis Arana conta um pouco de como é a cirurgia de catarata, no momento da cirurgia a lente natural do olho será fragmentada e aspirada e uma nova lente intraocular é inserida de acordo com a necessidade do paciente.

O pós operatório de catarata

O pós operatório da cirurgia pode variar para cada paciente, é importante seguir as orientações dadas pelo seu médico cirurgião para que se tenha uma rápida recuperação.

Como fica a visão logo após a cirurgia de catarata?

Normalmente a visão nos primeiros dias pós cirurgia fica um pouco embaçada, nos casos em que não há nenhuma ou pouco inflamação, a visão se recupera em poucos dias após a cirurgia.

Em quanto tempo a visão volta ao normal pós cirurgia de catarata?

A melhora depende do grau de inflamação pós procedimento cirúrgico. A inflamação se manifesta deferente de acordo com o estado em que se encontra a catarata antes da cirurgia e varia também com a estrutura ocular de cada paciente. Certas doenças como diabetes podem alterar o tempo de recuperação a cirurgia.

A catarata pode voltar após a cirurgia?

Não existe o risco de que a catarata volte, já que a lente natural do olho é fragmentada e uma nova lente intraocular é colocada.

Um complicador que pode ocorrer é o processo de fibrose da membrana que suporta a lente, em alguns casos a membrana se torna opaca o que traz prejuízos a visão. Esse problema pode ser resolvido com procedimento de capsulotomia por Yag laser, um procedimento indolor e restabelece a visão de forma significativa.

Tratamento de catarata Curitiba

O Dr. Luis Arana especialista em cirurgia de catarata em Curitiba esclarece que o único tratamento definitivo da catarata é a cirurgia, Dr. Luís realiza o procedimento com laser o que aumenta a segurança do procedimento, reduz o risco de infecção, possibilita o melhor posicionamento da lente intraocular e cada olho é tratado de forma personalizada, no caso em que ambos os olhos são afetados pela catarata.

INJEÇÃO INTRAVÍTREA EM CURITIBA

Injeções intravítreas em Curitiba: O que é, preço, médico especialista em Curitiba

As injeções intravítreas são a administração de medicamentos nos olhos. É por meio delas, que se introduz o medicamento correto para determinada doença na cavidade vítrea, que é um espaço localizado na região posterior do olho, logo atrás do cristalino, além de proteger a visão. É um dos maiores avanços nas técnicas para tratar doenças retinianas.

Antiangiogênicos ou anti-VEGF, que são medicamentos que fazem a interferência no dispositivo responsável por formar a neovascularização sub-retiniana, são injetados e interrompem o crescimento de neovasos sob a retina.

O tratamento com as injeções intravítreas podem ser utilizadas por algumas doenças como:

Qual é a utilidade das injeções intravítreas em Curitiba

Elas são necessárias por causa dos efeitos que a administração oral não poderia alcançar no interior ocular. Isto quer dizer, por meio deste tratamento, é obtido efeitos com a intensidade adequada, que na forma não tradicional não é possível.

Em algumas situações, a fim de obter os níveis necessários, as doses que deveriam ser administradas via oral, seriam muito altas, o que poderia causar danos ao organismo.

Os medicamentos que costumam ser injetados são:

  • Bevacizumabe (Avastin®);
  • Anti-VEGF (Aflibercept (Eylea®);
  • Ranibizumabe (Lucentis®)

Como é o tratamento das injeções intravítreas em Curitiba?

É um procedimento indolor, rápido e que produz escassos incômodos na pós-operação. A anestesia é feita por meio de anestesia tópica (colírios), não tendo necessidade do paciente ser internado.

Após a realização de algumas medidas de assepsia, o médico especialista em Curitiba vai injetar o medicamento dentro do olho, mais especificamente na cavidade vítrea.

O que se deve esperar após as injeções intravítreas em Curitiba?

O paciente pode ter uma sensação de corpo estranho, leve incômodo e pressão no olho, mas sem dor. E pode acontecer de ter uma leve hemorragia subconjuntival ou o surgimento de moscas volantes. Mas todos esses sintomas geralmente desaparecem rapidamente.

Preço das injeções intravítreas

O preço das injeções vítreas podem variar de acordo com cada caso. Por isso é necessário fazer uma avaliação com o médico especialista em Curitiba para alcançar  sucesso no procedimento.

Médico especialista em Curitiba de injeções intravítreas

dr luis arana

É muito importante que o paciente siga as recomendações do médico especialista em Curitiba e sua equipe. Se tiver sintomas de dores ou mal-estar, redução da visão ou sensibilidade excessiva à luz, contate imediatamente o seu oftalmologista.

Dr Luís Arana é um médico especialista em injeções intravítreas em Curitiba, que busca sempre os tratamentos que são cientificamente eficazes e eficientes. Além de se manter constantemente se atualizando em busca de conhecimento e inovações de equipamentos para oferecer mais bem estar aos pacientes.

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Quais são os riscos de não fazer a Cirurgia de Catarata: tratamento em Curitiba

A opacificação do cristalino, a lente transparente que cobre o globo ocular e possibilita a entrada de luz para formar as imagens é chamada de catarata. Ela não tem cura, mas pode ser tratada cirurgicamente.

Através da cirurgia de catarata em Curitiba, as lentes intraoculares substituem o cristalino e, até, pode acabar com a necessidade usar óculos. Apesar de ter vários benefícios e riscos controlados, esse é um tratamento que ainda é ignorado por vários pacientes.

Buscando não prejudicar sua saúde, veja o que pode ocorrer ao deixar de fazer essa cirurgia de catarata em Curitiba, conforme recomendado pelo especialista em catarata Dr. LuisArana.

  1. O pior de risco de não fazer a cirurgia de catara em Curitiba é a perda de visão reversível

A maior causa de perda de visão reversível no mundo é a catarata. Já não é possível ter a passagem de luz para formar imagens, quando o cristalino fica completamente opaco, o que impede o simples ato de enxergar.

Por isso, quando surgem os primeiros sintomas e a cirurgia não é realizada, é uma questão de tempo até que a pessoa não enxergue mais. Essa é uma doença que atinge toda a rotina, o que gera um risco que pode ser evitável.

  1. Outro fator é a dificuldade de executar tarefas cotidianas

Mesmo enquanto a visão ainda não está totalmente comprometida, a ausência de cirurgia de catarata traz dificuldade destacáveis no dia a dia do paciente.

Como há diminuição do contraste, perda de acuidade visual e a menor percepção em locais pouco iluminados, é usual que fazer tarefas comuns acabem se tornando complicadas.

Dirigir durante à noite, operar equipamentos no trabalho, e até mesmo fazer leitura em certas condições se torna muito difícil, o que afeta a qualidade de vida.

  1. No dia a dia, as chances de acontecer acidentes se tornam maiores

Por causa da própria degeneração do organismo, é bem comum que a catarata ocorra com maior intensidade após os 60 anos. Nessa idade, há uma perda natural com relação aos reflexos e à mobilidade, porém tudo piora com a diminuição da acuidade visual.

Isso é, um paciente com mais idade que sofra com o quadro e que não faça a cirurgia de catarata enxerga com uma menor precisão e tem mais riscos de sofrer um acidente, inclusive doméstico.

Esse quadro faz com que tenha muitos impactos na segurança, considerando que as quedas, por exemplo, são as maiores causas do falecimento de idosos.

  1. Os problemas secundários se tornam mais intensos com a demora de atuação.

Antes, era comum que se exigisse que a catarata se tornasse “madura”, isso é, mais rígida, para que possibilitasse ser retirada de uma só vez. Isso, porque tinha uma limitação tecnológica do procedimento, porém, hoje é diferente.

Como tem a tecnologia necessária, atualmente a cirurgia pode ser feita logo que ocorrem as primeiras alterações no dia a dia.

Não fazer essa cirurgia de catarata com um especialista em catarata em Curitiba, no momento adequado, por outro lado, faz com que há uma sobrecarga da estrutura ocular. Quanto mais o caso estiver avançado, mais complicado é analisar o quadro para retirar o cristalino e são maiores as chances de a córnea perder a transparência, como exemplo.

Com isso, existem riscos reais de se fazer necessário submeter-se a outras operações quando à que se refere à catarata não é feita no momento certo.

Não fazer a cirurgia de catarata acarreta à cegueira, e também a outros problemas e riscos no cotidiano. Além do mais, o globo ocular pode ser atingido em vários sentidos, se fazendo necessário recorrer a esse procedimento, então assim que o oftalmologista em Curitiba fizer a indicação.

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Cirurgia de descolamento de Retina em Curitiba: o que é, tratamento e resultados

Descolamento de retina é uma alteração na qual ela se desprende da parede posterior do globo ocular causando o interrupção de nutrientes e ocasionando a degeneração celular.

O que é a Cirurgia de descolamento de retina em Curitiba

A retina é uma membrana interna do olho formada por células nervosas, que tem a função de converter a luminosidade do meio externo em energia elétrica. Esta energia é carregada para o cérebro pelo nervo óptico onde será processada a visão.

O descolamento de retina é uma alteração na qual ela se desprende da parede posterior do globo ocular causando a interrupção do recebimento de nutrientes e ocasionando a degeneração celular. Caso não seja tratado adequadamente, pode evoluir para a perda total da visão.

Existem três tipos de descolamento de retina:

  • Descolamento de Retina Regmatogênico– é o tipo mais frequente de descolamento de retina do olho. Ele decorre da passagem do líquido vítreo do ponto central do globo ocular para a parte inferior da retina através de uma rotura ou buraco de retina.
  • Descolamento de Retina Exsudativo-Nesse descolamento de retina, não há a existência de rotura ou buraco de retina. Acontece da mesma forma que o anterior, com a concentração de líquido sob a retina, porém este se origina de outra estrutura ou local abaixo da retina. É provocado na maioria das vezes por tumores e processos inflamatórios.
  • Descolamento de Retina Tracional-é ocasionado geralmente pela tração “puxamento” feito sobre a retina normalmente realizada pelo tecido fibrovascular no interior da cavidade vítrea. A razão mais comum nestas situações é o acometimento ocular pela diabetes, ou até doenças inflamatórias, e até mesmo a própria Retinopatia da Prematuridade.

No descolamento de retina regmatogênico, usualmente a retina não apresenta nenhum buraco ou rotura em toda a sua superfície, mas caso apareça, o líquido que está dentro do olho, vítreo liquefeito, poderá atravessar por este buraco ou rotura se reunindo sob a retina, provocando assim o DR.

O descolamento de vítreo posterior é umas das causas mais comuns das roturas ou buracos de retina que está relacionado com a idade. No entanto, esse líquido pode se descolar de maneira traumática, quando uma pessoa tem um trauma no olho, por exemplo.

Como a maioria das roturas de retina acontecem ao redor da retina, quando o descolamento dela começa, o paciente perceberá que uma mancha negra de um dos lados do olho aparecerá.

Há uma propensão de progressão do descolamento, que ficará maior até a pessoa ter um comprometimento crítico visual. Isso ocorre quando a macular, que é o centro da retina e encarregada da visão de detalhes, fica comprometida. Alguns indivíduos declaram que uma “cortina negra na visão” aparece.

Caso uma rotura ou buraco de retina seja localizada antes do DR acontecer, ela pode ser tratada previamente ao descolamento de retina e o tratamento mais usado é o laser. Ele provoca queimaduras ao redor da rotura, que subsequentemente cicatriza, impedindo que entre líquido do interior do olho para a parte inferior da retina através da rotura.

Poder ser utilizado também a crioterapia, que significa um congelamento da região. O tratamento da rotura de retina ou buraco de retina, dependerá da avaliação e indicação de um especialista em oftalmologia.

Infelizmente, em algumas situações, quando o descolamento de vítreo posterior se desenvolve (muitas vezes sem sintomas), ocasionam o início do descolamento de retina.

Por não gerar nenhum sinal, o paciente não procura um médico oftalmologista. E, por causa disso, muitas pessoas, já no primeiro exame apresentam o deslocamento de retina, necessitando de um tratamento cirúrgico.

Tratamento para descolamento de retina

descolamento de retina o que é causas e tratamento em curitibaO tratamento do descolamento de retina só pode ser feito através da cirurgia. A maior parte dos descolamentos necessitam de somente uma cirurgia, felizmente.

Na atualidade, há três tipos de cirurgia para o tratamento do descolamento de retina que são enumeradas a seguir: Retinopexia Pneumática, Introflexão Escleral e Vitrectomia Posterior. Cada tipo de descolamento vai exigir uma técnica de cirurgia diferente, e será escolhida a que se adequar mais para cada caso de acordo com seu cirurgião de retina.

Tratamento do Descolamento de retina com Retinopexia Pneumática

Alguns descolamentos de retina regmatogênico ocorrem devido a pequenos buracos ou roturas na parte superior do olho, e nessas situações podem ser utilizadas a retinopexiapneumática.

Ela é utilizada injetando dentro do olho uma certa quantidade de gás, que irá obstruir o buraco ou a rotura da retina, impossibilitando a passagem de líquido por ele, e propiciando a resolução do descolamento.

Para vedar a rotura ou buraco, a crioterapia pode ser utilizada antes da injeção de gás ou utilizado o laser após a resolução do descolamento de retina. O gás fica no interior do olho de 30 a 60 dias e é absorvido pelo próprio corpo. Mas o paciente não pode viajar para lugares altos, pois esse gás pode se expandir, fazendo com que aumente a pressão do olho.

Neste tipo de procedimento, segundo a orientação médica, a pessoa deve ficar por cerca de 2 semanas em uma determinada posição. Na hipótese de a retina não reaplicar com este tipo de método, então será necessário a realização de introflexão escleral ou vitrectomia pars plana.

Tratamento do Descolamento de retina com Introflexão Escleral

O tratamento com introflexão escleral é muito utilizado, tanto de forma isolada como associada a vitrectomia posterior.O objetivo desta cirurgia é suturar ao redor do olho um segmento composto de silicone de modo que ele fique posterior a todas as roturas que causaram o descolamento de retina. Antes de suturar o elemento introflexor, já no intraoperatório, é feito a crioterapia próxima à rotura a fim de que quando a retina se aplicar a rota, ela fique selada.

Tratamento do Descolamento de retina com Vitrectomia Posterior

Também chamada de Vitrectomia Pars Plana, esta técnica avançou bastante, e é muito usada para tratamento de certos tipos de descolamento de retina.Esta técnica consiste em pequenas incisões na parede anterior do olho para introduzir instrumentos dentro dele.

Primeiramente, remove-se o vítreo com um instrumento de dentro do olho, que corta esse fluído gelatinoso e o aspira ao mesmo tempo. O tipo e a causa do descolamento vão definir se outros instrumentos (como tesoura, pinça, laser etc.) serão usados. Eles também definirão se outros procedimentos serão realizados (como excisão de tração, troca fluido-gasosa, injeção de óleo de silicone dentro do olho etc.)

Tudo será feito conforme o critério do cirurgião com a finalidade de facilitar e potencializar a reaplicação da retina. É importante que a posição da cabeça fique conforme a solicitação do médico para ajudar na aplicação dela neste tipo de cirurgia.

Resultado cirúrgico da cirurgia de descolamento da retina

A probabilidade da reaplicação da retina pode variar dependendo de vários fatores, como idade do paciente, o tipo e tempo de descolamento, a posição e o número de roturas, se há alta miopia etc. Se a retina não for aplicada no primeiro procedimento, o médico pode repetir ou revisar a mesma técnica, usar outra ou fazer uma associação delas.

Eventualmente, a introflexão escleral é feita com a VitrectomiaPars Plana, caso a retina não seja aplicada com o primeiro procedimento escolhido ou se a retina re-descolaapós ter sido reaplicada com êxito. O desenvolvimento de tecido cicatricial na superfície da retina e as forças tracionais de dentro do vítreo podem levar ao redescolamento.

Dessa maneira, não existe somente uma cirurgia ou um único método para reparar o descolamento da retina. Todas as técnicas disponíveis podem ser usadas de diferentes formas e sequências que vai depender de cada situação.

Tratamentos de Retina em Curitiba

Dr. Luis Arana é médico, especialista em tratamento de doenças de retina em Curitiba. Para maiores informações, entre em contato.

Laser de micropulso, Pascal e terapia fotodinâmica em Curitiba

Laser de micropulso, Pascal e terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica, segundo Lavinsky, vem sendo cada vez menos utilizada no Brasil devido à dificuldade de obtenção da verterporfirina; contudo ainda tem indicação em algumas situações, entre as quais na coriodopatia polipoidal e em casos crônicos de coriorretinopatia serosa central, principalmente nos refratários à fotoestimulação a laser. Conforme explica Maia, a terapia fotodinâmica consiste no emprego da verterporfirina endovenosa e, após 15 minutos, é realizada a aplicação de laser sobre a região onde se deseja realizar o procedimento. Ele ressalta que a terapia fotodinâmica está indicada nos casos de vasculopatia polipoidal da coroide, nos quais os pólipos estão justafoveolares, os quais se deve aplicar a verterporfirina venosa seguida do laser e, 15 minutos após a aplicação inicial, é entregue a uma potência de 50 milijoules durante 45 segundos sobre a área subfoveal ou justafoveal, denominada laser de meia fluência.
Na retinopatia central serosa crônica que apresenta coroidopatia central serosa na região extrafoveal, o oftalmologista enfatiza que a terapia de escolha é a observação clínica, pois 90% dos pacientes irão melhorar espontaneamente; entretanto, cerca de 10% dos pacientes não melhoram e necessitam da fotocoagulação a laser convencional. De acordo com o médico, em casos refratários de coroidopatia central serosa, para as lesões justafoveais e subfoveais, a terapia que deve ser realizada é a com laser de micropulso, que promove a fotoestimulação da retina e, portanto, não resulta em queimaduras retinianas, estimulando o epitélio pigmentar da retina a drenar (absorver) o líquido subfoveal.
Maia esclarece que o laser de micropulso tem a capacidade de ser entregue em pulsos de microssegundo e, com isso, não aumenta a temperatura da retina e apenas realiza uma fotoestimulação. “Nos casos em que nenhum destes tratamentos está indicado, nos quais os vazamentos subfoveal ou justafoveal estão presentes e a terapia com micropulso não foi efetiva, aí sim a terapia fotodinâmica deve ser realizada com uso da verterporfirina endovenosa associada à metade da fluência, ou seja, 45 segundos a uma potência de 50 milijoules”, salienta.
O especialista revela que o laser de micropulso está indicado atualmente em várias doenças retinianas, mas ainda carece de estudos que padronizem sua aplicação, e hoje é considerado por muitos o padrão ouro para o tratamento da coroidopatia central serosa subfoveal refratária. Uma outra indicação da terapia fotodinâmica (PDT) é em casos refratários de membrana neovascular sub-retiniana, em especial as membranas neovasculares sub-retinianas clássicas que persistem com fluido sub-retiniano após a aplicação de todos os antiangiogênicos. “Nesses casos, a terapia combinada de antiangiogênicos corticoides também está indicada, mas são situações de exceção.”
Já o laser de Pascal consiste na aplicação de vários disparos de laser para fotocoagulação de forma controlada, resultando em menos dor e em sessões mais rápidas ao paciente, cuja queimadura é controlada de forma eletrônica, portanto muito mais moderna. “Esta técnica facilita a realização da panfotocoagulação, tornando o procedimento menos doloroso e mais rápido. Tal tratamento está indicado para retinopatia diabética proliferativa”, explica Maia.

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