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Laser de micropulso, Pascal e terapia fotodinâmica

Laser de micropulso, Pascal e terapia fotodinâmica em Curitiba

A terapia fotodinâmica, segundo Lavinsky, vem sendo cada vez menos utilizada no Brasil devido à dificuldade de obtenção da verterporfirina; contudo ainda tem indicação em algumas situações, entre as quais na coriodopatia polipoidal e em casos crônicos de coriorretinopatia serosa central, principalmente nos refratários à fotoestimulação a laser. Conforme explica Maia, a terapia fotodinâmica consiste no emprego da verterporfirina endovenosa e, após 15 minutos, é realizada a aplicação de laser sobre a região onde se deseja realizar o procedimento. Ele ressalta que a terapia fotodinâmica está indicada nos casos de vasculopatia polipoidal da coroide, nos quais os pólipos estão justafoveolares, os quais se deve aplicar a verterporfirina venosa seguida do laser e, 15 minutos após a aplicação inicial, é entregue a uma potência de 50 milijoules durante 45 segundos sobre a área subfoveal ou justafoveal, denominada laser de meia fluência.
Na retinopatia central serosa crônica que apresenta coroidopatia central serosa na região extrafoveal, o oftalmologista enfatiza que a terapia de escolha é a observação clínica, pois 90% dos pacientes irão melhorar espontaneamente; entretanto, cerca de 10% dos pacientes não melhoram e necessitam da fotocoagulação a laser convencional. De acordo com o médico, em casos refratários de coroidopatia central serosa, para as lesões justafoveais e subfoveais, a terapia que deve ser realizada é a com laser de micropulso, que promove a fotoestimulação da retina e, portanto, não resulta em queimaduras retinianas, estimulando o epitélio pigmentar da retina a drenar (absorver) o líquido subfoveal.
Maia esclarece que o laser de micropulso tem a capacidade de ser entregue em pulsos de microssegundo e, com isso, não aumenta a temperatura da retina e apenas realiza uma fotoestimulação. “Nos casos em que nenhum destes tratamentos está indicado, nos quais os vazamentos subfoveal ou justafoveal estão presentes e a terapia com micropulso não foi efetiva, aí sim a terapia fotodinâmica deve ser realizada com uso da verterporfirina endovenosa associada à metade da fluência, ou seja, 45 segundos a uma potência de 50 milijoules”, salienta.
O especialista revela que o laser de micropulso está indicado atualmente em várias doenças retinianas, mas ainda carece de estudos que padronizem sua aplicação, e hoje é considerado por muitos o padrão ouro para o tratamento da coroidopatia central serosa subfoveal refratária. Uma outra indicação da terapia fotodinâmica (PDT) é em casos refratários de membrana neovascular sub-retiniana, em especial as membranas neovasculares sub-retinianas clássicas que persistem com fluido sub-retiniano após a aplicação de todos os antiangiogênicos. “Nesses casos, a terapia combinada de antiangiogênicos corticoides também está indicada, mas são situações de exceção.”
Já o laser de Pascal consiste na aplicação de vários disparos de laser para fotocoagulação de forma controlada, resultando em menos dor e em sessões mais rápidas ao paciente, cuja queimadura é controlada de forma eletrônica, portanto muito mais moderna. “Esta técnica facilita a realização da panfotocoagulação, tornando o procedimento menos doloroso e mais rápido. Tal tratamento está indicado para retinopatia diabética proliferativa”, explica Maia.

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