Membrana epirretiniana macular em Curitiba
Alguns pacientes desenvolvem sobre a retina, na região do fundo do olho, uma espécie de tecido fibroso, que se denomina membrana epirretiniana macular.
A membrana epirretiniana macular, é um tecido que não tem função visual e que cresce encima da parte central da retina.
Conforme esse tecido fibroso se desenvolve, a visão é afetada progressivamente, ocorrendo distorção das imagens e redução da visão.
Quais são os sintomas da membrana epirretiniana?
No início da patologia, o paciente percebe uma leve distorção nas imagens, linhas onduladas e alteração em textos (letras, números).
Com frequência, pode-se notar também uma visão borrada na parte central do campo de visão.
Evolução da membrana epirretiniana
As imagens abaixo, ilustram de forma bastante clara como o desenvolvimento da membrana epirretiniana afeta a visão do paciente:
Quais são as causas da Membrana Epirretiniana?
O crescimento do tecido sobre a área macular pode surgir em olhos totalmente sãos, ou estar relacionados com o desprendimento do vítreo (substância gelatinosa que preenche o interior do olho).
Tais membranas, podem ainda formar-se após qualquer acontecimento que produza inflamação ocular, como cirurgias ou enfermidades inflamatórias e infecciosas intraoculares.
Na maioria das vezes, a doença ocorre mesmo por conta do descolamento do vítreo, devido ao envelhecimento do mesmo, e costuma acontecer após os 40 anos de idade.
Membrana Epirretiniana tem tratamento?
É indispensável para o diagnóstico e posterior tratamento que se realizem exames oftalmológicos completos.
Feitos os exames, o oftalmologista irá avaliar se é possível seguir controlando a doença, ou se há necessidade de cirurgia.
Um grande número de casos de membranas epirretinianas, tendem a estabilizar-se e seus sintomas deixam de incomodar ou alterar a qualidade de vida do paciente.
Para os casos em que a membrana segue evoluindo, produzindo distorções e perda de visão significativa, o tratamento é cirúrgico, através da vitrectomia: que consiste na remoção da camada de tecido cicatricial da retina.
