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Benefícios do tratamento com laser

De acordo com Maia, a efetividade do laser nas doenças da retina é extremamente elevada. Sabe-se que para os pacientes que apresentam edema macular diabético, que são a maioria dos portadores da retinopatia diabética, a utilização do laser macular diminui a perda visual severa dos pacientes em cerca de 30% a 40% da sua chance original. Além disso, o laser também pode ser usado na retinopatia proliferativa através da panfotocoagulação, ou seja, a realização de laser em toda a retina, que evita a progressão da retinopatia proliferativa para casos mais severos de descolamento tracional da retina, preservando a visão dos pacientes. “Várias outras doenças da retina podem se beneficiar da aplicação do laser, como as roturas retinianas, a vasculopatia polipoidal da coroide, além das oclusões venosas da retina”, emenda.
“Na verdade, mesmo na era da ‘farmacomodulação’ com anti-VEGF e anti-inflamatórios em formulação convencional ou em dispositivos de liberação controlada, o laser ainda se faz necessário”, reitera Cardillo, dizendo que o exemplo prático e mais representativo que embasa esta evidência foi obtido do recém-publicado “Estudo T”, que comparou a eficácia e segurança do Eylia® x Lucentis® x Avastin®. “Mesmo em regime de tratamento farmacológico exclusivo nos seis primeiros meses, com reavaliação mensal e seguindo um rígido protocolo de retratamento, 37% dos pacientes tratados com Eylia, 50% com Lucentis e 65% com Avastin, que se apresentavam no baseline com visão de 20/50 ou pior, necessitaram de tratamento adicional ou resgate com laser”, comenta.
O especialista afirma que em pacientes com edema crônico, o prognóstico com qualquer terapia piora muito e torna-se quase imprevisível. Como resultado, nesta situação em específico, ele diz que sempre faz um teste terapêutico inicial com três doses mensais de anti-VEGF. “Aos respondedores mantenho com anti-VEGF terapia, porém, quando assim classifico o paciente como não respondedor, faço opção imediata por tratamento combinado com laser e, neste caso, prefiro a técnica de grid convencional com pulso curto e baixa potência (micropulso ou endpoint management apenas em casos iniciais).” Igualmente, nesta situação clínica, ele considera muito frequentemente, além da combinação com laser, uma possível troca do anti-VEGF por corticoide, por entender que o EMD em fases avançadas é mais responsivo à terapia anti-inflamatória que anti-VEGF.
Segundo Cardillo, o laser assim aplicado de uma forma coagulativa (considerando micropulso e endpoint management como fotoestimulação), porém seletiva, geralmente oferece aos pacientes mais graves um padrão de resposta mais rápida, eficaz, duradoura e igualmente segura. “Nesses casos crônicos, a terapia a laser funcionaria não apenas como um adjunto, reduzindo a necessidade e frequência do anti-VEGF ou corticoide, mas para uma considerável proporção de pacientes como terapia de resgate ou, mais ainda, arrisco dizer como a única opção de terapia disponível (pacientes crônicos respondem muito mal ao uso de anti-VEGF)”, opina. Entretanto, ele se refere ao uso racional do laser, baseado em técnicas seletivas e otimizado para os protocolos de tratamento modernos, “e não à antiga abordagem do EDTRS ou mesmo a técnica do ETDRS modificado por Olk, que ficaram obsoletos com tantas alternativas recentes e sabidamente mais eficazes”, salienta.

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